“ O amor é assim …” – Capítulo 11
08:30
Bom dia
meus amores, ontem assim do nada consegui escrever mais um capítulo e assim
fazer-vos uma surpresa e publicar hoje, é com satisfação que escrevo
pois sei que vocês estão sempre desse lado a ler e a dar a vossa opinião.
Muito
obrigada por cada palavra, pelas visitas, por tudo, vocês são fantásticas, as
melhores leitoras que alguém pode ter.
Espero que gostem do capítulo e que tenham
uma excelente Quinta-feira.
No último capítulo:
Ficamos à espera que nos viessem chamar e
passado um pouco foi o que aconteceu, levantamo-nos os três e
caminhamos lentamente pelos corredores do hospital que aos meus olhos era
cinzento e triste.
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Mãe (Sofia)
Quando soube que a minha menina estava no
hospital o meu coração disparou, fiquei sem chão, ela é a minha vida, é por ela
que eu vivo.
Nunca gostei
da relação dela com o Afonso, avisei-a tantas vezes que ele não era flor que se
cheirasse e agora aqui está a prova que afinal eu sempre tive a minha razão.
Mal o médico chegou à nossa beira o meu
coração de mãe sabia que o estado da minha filha era grave.
Agora o
mais importante é que ela recupere e mostre ao mostro que lhe fez isto a força
que tem e que não ele, nem ninguém que a vai deitar abaixo, sei que vêem aí
tempos muito difíceis, mas de uma coisa tenho a certeza, ela nunca vai estar
sozinha.
Fiquei muito
feliz quando vi que o Rodrigo estava a voltar a ser amigo dela e sei que agora
ele não a vai deixar, vai estar sempre do lado dela e todos juntos vamos
ajuda-la a vencer esta etapa má da vida.
Caminhei silenciosamente pelos corredores do
hospital acompanhada pelo meu marido e pelo Rodrigo, só podíamos entrar um de
cada vez no quarto da Margarida.
Eu fui a primeira a entrar, eles os dois
esperaram à porta do quarto, só tínhamos autorização para ficar cinco minutos
cada pessoa.
Quando entrei as lágrimas começaram a
escorrer pela minha cara, nunca na minha vida pensei que ia ver a minha filha
deitada numa cama de hospital a lutar pela sua própria vida, esta vai ser a
maior batalha que ela vai ter de vencer.
Aproximei-me
da cama e sentei-me na cadeira que lá tinha, dei-lhe a mão e olhei para ela,
parecia tão serena, pelo menos assim sei que não sente dor, nem quero pensar
quando ela acordar e ver no filme de terror que se transformou a vida dela.
Levantei-me,
fiz-lhe uma festinha na cara e desejei que tudo isto não passasse de um
horrível pesadelo, mas não, isto é a vida real.
Saí do
quarto e fiquei na companhia do Rodrigo enquanto o meu marido entrou para ver a
nossa menina.
Pai (Pedro)
- Vais ficar boa princesa, eu acredito que me
estás a ouvir, és uma guerreira e sei que vais ultrapassar isto, agora o pai
vai indo, tens lá fora um rapaz muito preocupado contigo, estou a falar do
Rodrigo, ele é um bom amigo.
E amanhã quando voltar quero-te ver acordada
e a sorrir para o pai, quem te fez isto vai pagar, mas primeiro quero ver-te
bem.
- Já podes
entrar Rodrigo.
- Muito
obrigada, senhor Pedro.
- Não
precisas de agradecer rapaz, nós é que o temos de fazer- Afirmou o pai.
- Eu gosto
muito da vossa filha.
- Nós
sabemos, precisas de boleia? – Perguntou a mãe.
- Não, eu
depois vou de camioneta, a minha casa não fica longe daqui.
- Bem, tu é
que sabes, sendo assim vamos andando.
- Até amanhã.
Rodrigo
Entrei finalmente no quarto dela, só agora
quando a vi tão quieta e vi que não senti-a dor é que o meu coração acalmou um
pouco.
Sinto-me
culpado por tudo que lhe aconteceu, eu devia ter evitado isto, se eu tivesse
reagido de outra forma, talvez agora ela não estivesse a lutar pela vida.
Eu vou estar aqui sempre do lado dela e vou
ajuda-la a recuperar e prometo que nunca mais vou deixar o Afonso aproximar-se,
ai dele que tente fazer-lhe mais mal.
- Tens de te
meter boa, não gosto nada de te ver assim, és mais divertida quando te estás a
rir e a fazer as tuas piadas, quero a minha Margarida de volta, a minha
pequenina.
Se visses
agora a figura que eu estou a fazer a falar para ti e tu aí sem me responderes
aposto que já estavas a gozar comigo.
Agora tenho de ir, eu e os teus pais
prometemos à médica que não ficávamos aqui muito tempo, precisas de descansar,
mas amanhã mal possa eu venho aqui pequenina.
Saí do quarto e quando eu pensava que já não
tinha ninguém à minha espera, fiquei surpreendido quando vi que os pais da
Margarida não sei tinham ido embora.
- Pensava que
já tinham ido embora.
- Decidimos
ficar à tua espera e levar-te a casa, o dia para ti também foi longo. – Disse o
pai.
- Muito
obrigada, amanhã bem cedo tenho de ir prestar declarações à polícia.
- Nós também
lá vamos, que achas de passarmos na tua casa e vamos todos juntos lá e depois
vamos vê-la?
- É uma boa
ideia, pode ser às 9h30 em minha casa?
- Sim fica assim
combinado. – Afirmou a mãe, sorrindo para mim.
Fomos calmamente
até ao carro, entramos e a viagem fez-se em silêncio, estávamos demasiado
tristes e sem ânimo para conversas.
Cheguei
rapidamente a casa, agradeci pela boleia e entrei dentro de casa, amanhã é um
novo dia e só espero que com um novo amanhecer venham boas notícias.
11 comentários
Maldito Afonso...-.-
ResponderEliminarEstou a ser "gulosa", mas já estou a espera do próximo capitulo hehe!
ResponderEliminarQue tenhas um ótimo dia :)
Abençoado dia, Catarina!!!!!! Beijos
ResponderEliminarContinua...estamos à espera.
ResponderEliminarParabéns gostei muito!
ResponderEliminarUm belo texto que gostei de ler e fico à espera de continuação.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Muito obrigado querida :d Já tenho imensas receitas pelo blog :P eheh
ResponderEliminarAdorei. fico à espera do próximo :)
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Instagram ∫ Facebook Oficial Page ∫ Miguel Gouveia / Blog Pieces Of Me :D
Wait for the next :D. Adorei!!!
ResponderEliminarAdorei! Que o próximo capítulo chegue rapido eheh beijinhos
ResponderEliminarGostei muito!
ResponderEliminarSerá que amanhã ela já acorda? aiai, maldito Afonso
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